domingo, 8 de junho de 2008

A Metrossexualidade ameaça o Homem cristão...

Muito propalado na atualidade, a figura do homem da pós-modernidade assume contornos bem diferentes de três décadas atrás e põe também em cheque a figura do “varão” de nossas igrejas.
Alguns assumem estilos mais “avançados” outros insistem na “tradição machista”. A questão é até onde este novo modelo pode interferir no padrão ideal de comportamento sócio-sexual do homem cristão...
Abaixo você lê um artigo melhor descreve a figura deste “novo homem”, e nos dá oportunidade de analisar se este padrão representa avança ou ameaça aos padrões masculinos cristãos.
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Atualmente muitos homens vêem se libertando de tabus que foram impostos e se mantiveram intocáveis até meados dos anos 60, passou a conquistar espaços e a adquirir maturidade para interpretar a masculinidade, adquiriu também a tranqüilidade para utilização de produtos de beleza e procedimentos clínicos que o possibilitam a melhorar sua aparência e postergar o envelhecimento.
A imprensa Norte Americana define os traços desse novo homem como sendo: um Homem , heterossexual, moderno e urbano, tão vaidoso quanto as mulheres. e segundo ela.

Segundo os especialistas, é aquele homem que gosta de se cuidar. Faz limpeza de pele, faz as sobrancelhas, faz as unhas, depila o peito e tem outros cuidados com o corpo outrora só permitidos para mulheres.

O termo "metrossexual", e uma designação fashion-mercadológica para o homem das grandes cidades.
Com o aumento na utilização de cosméticos e procedimentos cirúrgicos, o setor de beleza masculina movimenta hoje cerca de R$ 800 milhões de reais por ano. A afirmação de que homens não fazem compras não passa de um mito. Em época de crise econômica, nada como criar um rótulo, um clichê que possa impulsionar produtos considerados supérfluos. Editoras de jornais e revistas, agências de publicidades, agências de viagens, indústrias da moda e cosmética, estão investindo muitos dolares em marketing especificamente para o mundo masculino.
Há vários anos essas empresas vem se utilizando da publicidade para convencer e converter clientes a serem homens modernos, induzindo-os ao cuidado com sua aparência, com seus hábitos e comportamentos, e o faz, em nome de um “novo homem” , um homem que ganha dinheiro e gasta muito dinheiro consigo mesmo, um homem que acredita que não deve passar desapercebido e que não deve sentir-se ameaçado quanto a sua identidade sexual. É a representação do “novo homem”.
Dados estatísticos mostram a trajetória desse novo homem:
82% acham importante ter a pele bem cuidada
80% gastam mais de cinco minutos diários com a aparência
78% acham importante ter o corpo esbelto
72% se pesam regularmente
68% acham certo fazer cirurgia plástica somente por estética
25% já fizeram dieta
5% já fizeram cirurgia plástica
Uma pesquisa norte americana, que ouviu 519 britânicos e o mesmo número de norte-americanos, concluiu que: 49% dos homens acham perfeitamente normal um homem fazer limpeza de pele e manicure e 39% dos entrevistados aprovam a cirurgia estética masculina.
No Brasil, o número de cirurgias plásticas realizadas em homens subiu de 10% do total para 30% em cinco anos.
Gratch (2003) afirma que: “O que se define agora como metrossexualismo é o resultado da exploração corajosa que alguns homens fazem de seu lado feminino sem serem gays e sem medo de serem confundidos com Gays.”
Como é de se esperar, qualquer ressignificação de conceitos e comportamentos quase sempre acaba tendo um ar de “rótulo”. Porém no caso da metrossexualidade pode esconder algo mais complexo e onipresente, como o desenvolvimento de uma sensibilidade, que até então estava adormecida.
Por: Marcos Antonio Lopez Renna